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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
sábado, 20 de outubro de 2012
O fato é que eu queria me desligar de tudo e de todos por algum tempo, um tempo indeterminado. Queria sair por aí, arejar a cabeça, sentir a velha brisa tocar meu rosto e respirar fundo, me sentir um pouco viva talvez, pensar em tudo ou talvez não pensar em nada, chorar todas as lágrimas que estão presas dentro dos meus olhos, aquelas que eu não consegui derramar ou porque simplesmente não pude pra mostrar ser forte, sendo que eu não sou forte porra nenhuma. Sorrir, doer o estômago de tanto sorrir, ver graça na vida. Só disso que eu precisava, me desligar do mundo e ligar a mim mesma, me sentir viva ou talvez, por algum momento, me sentir forte, se é que um dia eu fui ou quis ter a cara dura de dizer que fui. Eu só queria isso, sei que não é pedir demais, sair e ficar sozinha, me encontrar, me achar, me sentir viva novamente.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Mas a lição que eu aprendi é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com algumas pessoas, e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.
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